Ficha técnica:

artista: Pedro Pessoa

técnica: xilogravura

dimensões: 18,5x56cm (papel) / 17x51 (imagem)

suporte: papel oriental

tiragem: P.A. (prova do artista)

ano: 2013

 

Observações:

A fotografia aqui apresentada é de referência, assim a tonalidade do papel e da impressão podem variar um pouco em relação ao que se visualiza na tela.

A obra é enviada em um envelope rígido, com certificado de autenticidade assinado pelo artista. Obra para pronta entrega.

 

 

Mais informações sobre esta obra:

“Horizontes” é uma série de xilogravuras que compõem uma série de trabalhos que chamo de “Histórias de pescador”, foram gravadas em tábuas de piso de ipê recuperadas. A dureza da madeira me levou a compreender a importância de respeitar o sentido do veio da madeira, dirigindo o sentido do corte na inspiração e buscando uma linha continua que era quase uma reafirmação do desenho pré-definido pela seiva na expiração. Além disso, busquei nessa serie trabalhar a xilogravura preto e branca, aproveitando para explorar escalas de cinzas a partir do uso de hachuras.

O título remete tanto ao sentido do corte em relação ao formato da tabua quanto a paisagem, que eu como habitante de uma cidade onde o horizonte é raro, aproveitava a experiência de observar a linha continua e o exercício de desenhar algo que força o olhar a caminhar quilômetros na tentativa de interiorizar a imensidão daquele ambiente e anotar algumas situações que ocorriam em diferentes momentos, uma canoa que ia e vinha de acordo com a maré, alguns catadores de polvos e lambretas que aproveitavam as poças deixadas pela maré baixa para espetar os animais e encher um carrinho de mão, um cachorro que aproveitava para vagar e cheirar o máximo de coisas que podia, o sol que ia caindo.... E a partir de diversos esboços a lápis e lápis de cor em um pequeno caderno de viagem que nascem essas xilogravuras.

 

Sobre a série “Histórias de pescador”

Formada por xilogravuras, gravuras em metal, aquarelas, desenhos, cadernos de viagens, fotografias e vídeos esta serie é um relato poético, um diário de viagem, a tentativa frustrada e abandonada de ilustrar uma conversa a beira mar em um final de tarde com um velho pescador.

A expressão “história de pescador” pode remeter a uma mentira, porem pode ter sido moldada ao longo do tempo pela falta de capacidade de compreendermos o que contam aqueles que por força de seu oficio convivem com outras realidades, nelas, habitam seres mágicos, parecidos conosco, mais altos um pouco, com guelras, que defendem como guerreiros os seres e ambientes marítimos, que guardam portais e podem autorizar alguns homens a acessar algumas cidades submersas. Ouvi algumas dessas historias de um velho pescador, tive vontade de ilustrar ou escrever algumas delas, mas não é a toa que a tradição oral ainda seja um meio de comunicação dos mais eficientes, apenas o tom de voz, sotaque, pausas e o ambiente onde são contadas essas historias podem transmitir algum sentido, por isso adotei esse titulo para esta serie de trabalhos deixando a duvida sobre o que realmente pode ser transmitido por algum apanhado de imagens filtradas pelas mãos e mentes de um artista, e se o que fazemos está no âmbito da estória, historia, mentira, poesia....

O que eram algumas imagens e memórias coletadas em duas ou três viagens a duas localidades da Bahia, a praia de Moreré na ilha de Boipeba na península de Marau e na cidade histórica de Cachoeira foi se construindo ao longo de quatro ou cinco anos em uma serie de trabalhos, e com a colaboração de outros artistas e a reverberação dessas experiências no dia a dia no atelier. Pude apresentar partes dessa serie em algumas exposições e o conjunto quase completo na exposição que realizei juntamente com o artista Jadson Palma em 2016 no Atelier Piratininga, assim como os fragmentos dessas histórias em forma de gravuras, desenhos, cadernos.... Jadson, que realizou uma residência artista no Atelier, natural de Ituberá-BA e residente a época de Cachoeira trazia em uma serie de xilogravuras imagens que carregava consigo de sua relação com o cais e o mangue.

 

caderno de viagem: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.267694589974821&type=3

 

A obra participou da exposição coletiva “ATELIER PIRATININGA” na galeria Gravura Brasileira em 2013, que comemorou os 20 anos do Atelier Piratininga, da coletiva: “RESIDENTES DO ATELIER PIRATININGA” no Centro Histórico e Cultural Mackenzie em 2014 com curadoria de Loly Demencian da Casa Galeria e da exposição e “,NA MESMA...MARGEM” Jadson Palma e Pedro Pessoa,  no Atelier Piratininga em 2016.

Pedro Pessoa - horizontes (da série Histórias de pescador)

R$300,00
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Ficha técnica:

artista: Pedro Pessoa

técnica: xilogravura

dimensões: 18,5x56cm (papel) / 17x51 (imagem)

suporte: papel oriental

tiragem: P.A. (prova do artista)

ano: 2013

 

Observações:

A fotografia aqui apresentada é de referência, assim a tonalidade do papel e da impressão podem variar um pouco em relação ao que se visualiza na tela.

A obra é enviada em um envelope rígido, com certificado de autenticidade assinado pelo artista. Obra para pronta entrega.

 

 

Mais informações sobre esta obra:

“Horizontes” é uma série de xilogravuras que compõem uma série de trabalhos que chamo de “Histórias de pescador”, foram gravadas em tábuas de piso de ipê recuperadas. A dureza da madeira me levou a compreender a importância de respeitar o sentido do veio da madeira, dirigindo o sentido do corte na inspiração e buscando uma linha continua que era quase uma reafirmação do desenho pré-definido pela seiva na expiração. Além disso, busquei nessa serie trabalhar a xilogravura preto e branca, aproveitando para explorar escalas de cinzas a partir do uso de hachuras.

O título remete tanto ao sentido do corte em relação ao formato da tabua quanto a paisagem, que eu como habitante de uma cidade onde o horizonte é raro, aproveitava a experiência de observar a linha continua e o exercício de desenhar algo que força o olhar a caminhar quilômetros na tentativa de interiorizar a imensidão daquele ambiente e anotar algumas situações que ocorriam em diferentes momentos, uma canoa que ia e vinha de acordo com a maré, alguns catadores de polvos e lambretas que aproveitavam as poças deixadas pela maré baixa para espetar os animais e encher um carrinho de mão, um cachorro que aproveitava para vagar e cheirar o máximo de coisas que podia, o sol que ia caindo.... E a partir de diversos esboços a lápis e lápis de cor em um pequeno caderno de viagem que nascem essas xilogravuras.

 

Sobre a série “Histórias de pescador”

Formada por xilogravuras, gravuras em metal, aquarelas, desenhos, cadernos de viagens, fotografias e vídeos esta serie é um relato poético, um diário de viagem, a tentativa frustrada e abandonada de ilustrar uma conversa a beira mar em um final de tarde com um velho pescador.

A expressão “história de pescador” pode remeter a uma mentira, porem pode ter sido moldada ao longo do tempo pela falta de capacidade de compreendermos o que contam aqueles que por força de seu oficio convivem com outras realidades, nelas, habitam seres mágicos, parecidos conosco, mais altos um pouco, com guelras, que defendem como guerreiros os seres e ambientes marítimos, que guardam portais e podem autorizar alguns homens a acessar algumas cidades submersas. Ouvi algumas dessas historias de um velho pescador, tive vontade de ilustrar ou escrever algumas delas, mas não é a toa que a tradição oral ainda seja um meio de comunicação dos mais eficientes, apenas o tom de voz, sotaque, pausas e o ambiente onde são contadas essas historias podem transmitir algum sentido, por isso adotei esse titulo para esta serie de trabalhos deixando a duvida sobre o que realmente pode ser transmitido por algum apanhado de imagens filtradas pelas mãos e mentes de um artista, e se o que fazemos está no âmbito da estória, historia, mentira, poesia....

O que eram algumas imagens e memórias coletadas em duas ou três viagens a duas localidades da Bahia, a praia de Moreré na ilha de Boipeba na península de Marau e na cidade histórica de Cachoeira foi se construindo ao longo de quatro ou cinco anos em uma serie de trabalhos, e com a colaboração de outros artistas e a reverberação dessas experiências no dia a dia no atelier. Pude apresentar partes dessa serie em algumas exposições e o conjunto quase completo na exposição que realizei juntamente com o artista Jadson Palma em 2016 no Atelier Piratininga, assim como os fragmentos dessas histórias em forma de gravuras, desenhos, cadernos.... Jadson, que realizou uma residência artista no Atelier, natural de Ituberá-BA e residente a época de Cachoeira trazia em uma serie de xilogravuras imagens que carregava consigo de sua relação com o cais e o mangue.

 

caderno de viagem: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.267694589974821&type=3

 

A obra participou da exposição coletiva “ATELIER PIRATININGA” na galeria Gravura Brasileira em 2013, que comemorou os 20 anos do Atelier Piratininga, da coletiva: “RESIDENTES DO ATELIER PIRATININGA” no Centro Histórico e Cultural Mackenzie em 2014 com curadoria de Loly Demencian da Casa Galeria e da exposição e “,NA MESMA...MARGEM” Jadson Palma e Pedro Pessoa,  no Atelier Piratininga em 2016.