Ficha técnica:
artista: Pedro Pessoa
técnica: xilogravura (tríptico)
dimensões: 19x21,5cm (papel) / 15,5x15,5 (imagem) ,cada gravura.
57x21,5 cm, as três lado a lado
suporte: papel oriental Kozo
tiragem: P.A. (prova do artista)
ano: 2014
Observações:
A fotografia aqui apresentada é de referência, assim a tonalidade do papel e da impressão podem variar um pouco em relação ao que se visualiza na tela.
A obra é enviada em um envelope rígido, com certificado de autenticidade assinado pelo artista. Obra para pronta entrega.
Mais informações sobre esta obra:
As três xilogravuras compõem uma série de trabalhos que chamo de “Histórias de pescador”, a partir de uma única imagem se desdobra a narrativa, a modificação entre uma imagem e outra é mínima o que remete ao tempo dilatado onde esperar é uma virtude e/ou uma maldição e exige um olhar atento para capturar as sutis modificações entre um frame (matriz) e outro.
Sobre a série “Histórias de pescador”
Formada por xilogravuras, gravuras em metal, aquarelas, desenhos, cadernos de viagens, fotografias e vídeos esta serie é um relato poético, um diário de viagem, a tentativa frustrada e abandonada de ilustrar uma conversa a beira mar em um final de tarde com um velho pescador.
A expressão “história de pescador” remete diretamente a uma mentira, porem pode ter sido moldada ao longo do tempo pela falta de capacidade de compreendermos o que contam aqueles que por força de seu oficio convivem com outras realidades, nelas, habitam seres mágicos, parecidos conosco, mais altos um pouco, com guelras, que defendem como guerreiros os seres e ambientes marítimos, que guardam portais e podem autorizar alguns homens a acessar algumas cidades submersas. Ouvi algumas dessas historias de um velho pescador, tive vontade de ilustrar ou escrever algumas delas, mas não é a toa que a tradição oral ainda seja um meio de comunicação dos mais eficientes, apenas o tom de voz, sotaque, pausas e o ambiente onde são contadas essas historias podem transmitir algum sentido, por isso adotei esse titulo para esta serie de trabalhos deixando a duvida sobre o que realmente pode ser transmitido por algum apanhado de imagens filtradas pelas mãos e mentes de um artista, e se o que fazemos está no âmbito da estória, historia, mentira, poesia....
O que eram algumas imagens coletadas em duas ou três viagens a duas localidades da Bahia, a praia de Moreré na ilha de Boipeba no município de Marau e na cidade histórica de Cachoeira foi se construindo ao longo de quatro ou cinco anos em uma serie de trabalhos, e com a colaboração de outros artistas e a reverberação dessas experiências no dia a dia no atelier. Pude apresentar partes dessa serie em algumas exposições e o conjunto quase completo na exposição que realizei juntamente com o artista Jadson Palma em 2016 no Atelier Piratininga, assim como os fragmentos dessas histórias em forma de gravuras, desenhos, cadernos.... Jadson, que realizou uma residência artista no Atelier, natural de Ituberá-BA e residente a época de Cachoeira trazia em uma serie de xilogravuras imagens que carregava consigo de sua relação com o cais e o mangue.
Pedro Pessoa - esperando...esperando...esperando... (da série: Histórias de pescador)
Ficha técnica:
artista: Pedro Pessoa
técnica: xilogravura (tríptico)
dimensões: 19x21,5cm (papel) / 15,5x15,5 (imagem) ,cada gravura.
57x21,5 cm, as três lado a lado
suporte: papel oriental Kozo
tiragem: P.A. (prova do artista)
ano: 2014
Observações:
A fotografia aqui apresentada é de referência, assim a tonalidade do papel e da impressão podem variar um pouco em relação ao que se visualiza na tela.
A obra é enviada em um envelope rígido, com certificado de autenticidade assinado pelo artista. Obra para pronta entrega.
Mais informações sobre esta obra:
As três xilogravuras compõem uma série de trabalhos que chamo de “Histórias de pescador”, a partir de uma única imagem se desdobra a narrativa, a modificação entre uma imagem e outra é mínima o que remete ao tempo dilatado onde esperar é uma virtude e/ou uma maldição e exige um olhar atento para capturar as sutis modificações entre um frame (matriz) e outro.
Sobre a série “Histórias de pescador”
Formada por xilogravuras, gravuras em metal, aquarelas, desenhos, cadernos de viagens, fotografias e vídeos esta serie é um relato poético, um diário de viagem, a tentativa frustrada e abandonada de ilustrar uma conversa a beira mar em um final de tarde com um velho pescador.
A expressão “história de pescador” remete diretamente a uma mentira, porem pode ter sido moldada ao longo do tempo pela falta de capacidade de compreendermos o que contam aqueles que por força de seu oficio convivem com outras realidades, nelas, habitam seres mágicos, parecidos conosco, mais altos um pouco, com guelras, que defendem como guerreiros os seres e ambientes marítimos, que guardam portais e podem autorizar alguns homens a acessar algumas cidades submersas. Ouvi algumas dessas historias de um velho pescador, tive vontade de ilustrar ou escrever algumas delas, mas não é a toa que a tradição oral ainda seja um meio de comunicação dos mais eficientes, apenas o tom de voz, sotaque, pausas e o ambiente onde são contadas essas historias podem transmitir algum sentido, por isso adotei esse titulo para esta serie de trabalhos deixando a duvida sobre o que realmente pode ser transmitido por algum apanhado de imagens filtradas pelas mãos e mentes de um artista, e se o que fazemos está no âmbito da estória, historia, mentira, poesia....
O que eram algumas imagens coletadas em duas ou três viagens a duas localidades da Bahia, a praia de Moreré na ilha de Boipeba no município de Marau e na cidade histórica de Cachoeira foi se construindo ao longo de quatro ou cinco anos em uma serie de trabalhos, e com a colaboração de outros artistas e a reverberação dessas experiências no dia a dia no atelier. Pude apresentar partes dessa serie em algumas exposições e o conjunto quase completo na exposição que realizei juntamente com o artista Jadson Palma em 2016 no Atelier Piratininga, assim como os fragmentos dessas histórias em forma de gravuras, desenhos, cadernos.... Jadson, que realizou uma residência artista no Atelier, natural de Ituberá-BA e residente a época de Cachoeira trazia em uma serie de xilogravuras imagens que carregava consigo de sua relação com o cais e o mangue.
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