Ficha técnica:

técnica: gravura em metal (ponta seca, maneira negra, raspador e brunidor sobre cobre impresso em páginas de livro) sem tiragem, obras únicas assinadas à lápis atrás da estampa.

dimensões: variadas, entre suporte: papel de livro que apresenta em suas bordas as marcas e irregularidades de terem sido “arrancadas”.

tiragem: não há. Todas as estampas são obras únicas.

ano: 2016/ 2025.

Observações sobre as obras I Modi ou Os Prazeres:

A fotografia aqui apresentada é de referência e sendo assim a tonalidade do papel e da impressão podem variar um pouco em relação ao que se visualiza na tela. A obra enviada é sem moldura num envelope rígido com certificado de autenticidade assinado pelo artista. Neste caso, a série I Modi está classificada como trabalhos únicos e vendidos exclusivamente no site do Atelier Piratininga, sendo proibida qualquer reprodução proveniente de fotografia ou scanneamento digital em alta resolução para fins de comercializar a imagem em FineArt (impressão em pigmento natural em papéis semelhantes ao da gravura como por exemplo o papel de algodão e etc. Entraremos em contato para informar os prazos de entrega.

Todos os exemplares são únicos.

Mais informações sobre esta obra:

I Modi ou Os 16 Prazeres

As imagens foram impressas sobre as páginas arrancadas de um livro de educação sexual inglês chamado Mais Prazeres do Sexo, escrito por Charles Comfort, com desenhos de fundo dos ilustradores Charles Raymond e Christopher Foss, proibido posteriormente. A chave para a gravura em metal e a intenção em imprimir sobre as folhas do volume que se tornou muito popular a partir dos anos de 1980 reporta ao primeiro caso de censura documentado pela Igreja Católica, através da publicação da edição original do I Modi ou os 16 Prazeres, criadas pelo gravador Marcantonio Raimondi em 1524. São posições sexuais inspiradas a partir das pinturas eróticas que Giuliano Romano (1499 – 1546) realizou nos quartos do novo Palazzo Del Te, em Mântua, por encomenda do Duque Frederico II Gonzaga (1500 –1540).

As gravuras publicadas por Raimondi, levou-o à prisão pelo Papa Clemente VII com destruição de todas as cópias do livro. Apesar de tudo, Pietro Aretino (1492 – 1556) o famoso flagelo dos príncipes compôs 16 sonetos de conteúdo sexual explícito para acompanhar as gravuras em uma segundo edição em 1527, após Marcantonio deixar o cárcere. Foi à primeira publicação com poemas e visagens de cunho erótico combinadas em uma mesma página, tendo em vista a representação crua dos corpos, do amor e do desejo ardente.